PAIS PREPAREM VOSSOS FILHOS PÁRA O CASAMENTO

  

Esta você preparado para o casamento?

Esta você pensando em casar-se?

 

  

Amados irmãos ;   nesse estudo bíblico de hoje aprenderemos a  observar os  exemplos bíblicos relacionados com o casamento, preparar nossos filhos para o casamento é de nossa inteira responsabilidade, e aos jovens , ficam a responsabilidade de absorverem tal entendimento a cerca da Bíblia, e cumprirem honrosamente todas as leis que sitiam  antes e após o casamento. Desta forma iniciaremos o estudo retratando a vidade de dois casais citados na palavra de Deus.

Isaque e Rebeca - Casais da Bíblia

 
Um exemplo de romantismo e monogamia

A história de Isaque e Rebeca é uma das mais bonitas e interessantes histórias sobre casamento descrita na Bíblia Sagrada.

Isaque nasceu e cresceu num lar onde pode presenciar um amor forte e genuíno entre seus pais, Abraão e Sara. Desde pequeno pode ter experiências com Deus tão profundas quanto as que teve seu pai, com quem aprendeu a amar e confiar em Deus, sob qualquer circunstância (Gn 22:1-18).
De Rebeca não conhecemos muito a história, senão a partir da maneira excepcional como foi escolhida para ser a esposa de Isaque (Gn 24:1-18; 11-27). Entretanto, podemos concluir que, sendo neta de Naor, irmão de Abraão, (Gn 22:22-23), Rebeca e toda a sua família conhecia Jeová e nEle confiava. De outra maneira, não poderíamos compreender a sua disposição em casar-se com um homem que jamais havia visto (Gn 54:61).

Uma noiva para Isaque
Quem escolhia esposa para os filhos eram os pais. Sendo Abraão já velho, e vendo seu filho Isaque sofrer tanto com a morte de sua mãe, começou a preocupar-se em encontrar uma esposa para seu único herdeiro.

Abraão não queria para Isaque uma noiva da terra de Canaã, onde estavam morando, pois aquele povo não adorava o mesmo Deus. (gn 24:1-3).

Abraão desejava que Isaque tivesse um casamento aprovador por Deus, uma esposa que fosse a companheira ideal para o herdeiro da promessa divina e que tivesse condições de dar continuidade a uma geração temente a Deus.

Pergunto:
· Será que nós, como pais, estamos orientando nossos filhos no sentido de escolherem para si esposas e esposos que crêem no mesmo Deus que nós?

· Que tenham condições espirituais de criar filhos segundo os mandamentos divinos?

Para que a experiência de Abraão possa ser realidade em nossas família, devemos:
1. Orar pela vida sentimental dos nossos filhos, mesmo que ainda esteja longe a vida de se casarem. Antes de tomas qualquer providência para o casamento de Isaque, Abraão buscou a vontade do Senhor (Gn 24:7)

2. Ensinar-lhes valores morais e espirituais desde a mais tenra idade. Isaque aprendeu isto quanto ainda era bastante jovem (Gn 22:7-8).

3. Desenvolver uma amizade pura e simples com os filhos. Abraão e Isaque estavam juntos em qualquer circunstância (Gn 22:6,8)

Uma proposta de Casamento
A proposta de casamento que Rebeca recebeu começou com uma prova da existência e do cuidado de Deus àqueles que o amam. Foi um ato de fé, de uma prova para com Deus.

Ciente da grande responsabilidade que seu senhor, Abraão, lhe deu, Eliezer (este foi, provavelmente, o servo que Abraão enviou (Gn 15: 2-3; 24:2) orou, pedindo ajuda a Deus e depois dirigiu-se ao lugar mais provável de encontrar as moças daquela região.

Já é tarde. Como de costume, Rebeca foi ao poço tirar água. Ali aconteceu o encontro que mudaria sua vida para sempre.

Quem nos dera que os casamentos de hoje também começassem com esta receita de felicidade: aprovação dos pais, direção de Deus e escolha inteligente. Seria, sem dúvida, um início excelente!

Um consentimento de Fé
De Isaque, tudo o que Rebeca ouvira falar era que ele tinha 40 anos; que era primo seu; não possuía nenhuma outra mulher e era rico, herdeiro único de seu pai. No entanto, pode ser bem provável que o que mais tenha atraído Rebeca àquele desconhecido tenha sido o fato de ser ele o filho da promessa de Deus a seu pai Abraão.

Depois de ouvir a incrível história que Eliezer contou, não poderia haver dúvida de que Deus estava conduzindo aquele casamento. Foi com esta certeza que Rebeca respondeu à indagação de sua família (Gn 24:58).

Um fato curioso acontece aqui. Não era costume consultar a noiva sobre seu desejo de casar-se ou não; simplesmente ela era dada como mulher ao pretendente marido. O acordo era feito entre os pais. O caso de Isaque e Rebeca é inusitado sob vários aspectos, demonstrando para nós, hoje, que Deus é realmente soberano sobre todas as coisas e que Sua ação sobre os que o amam vai muito além do que pedimos ou pensamos (Ef 3:20).

Que creiamos assim, para que Deus esteja presente em nossos atos, pensamentos, escolhas em toda e qualquer circunstância da vida.

Um romântico encontro.
O primeiro encontro entre Isaque e Rebeca aconteceu no campo, ao entardecer. O relato bíblico diz que Isaque saíra para meditar
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Será que havia ido, mais uma vez, consultar a Deus a respeito da vontade dele para sua vida?

Será que mal conseguia controlar a ansiedade, à espera do retorno de Eliezer? (Gn 24:63,64).

Pacientemente, Isaque esperou, antes de tomas sua noiva em seus braços e tê-la como mulher.
 
Ouviu ainda todo o relatório trazido por Eliezer. Depois, conduziu Rebeca á tenda de Sara, sua mãe, tomou-a como mulher e amou-a.

Desta história de casamento com contornos de beleza e romantismo, podemos tirar quatro lições:
“Quem ama, espera”. “O amor não se porta inconvenientemente, não busca seus próprios interesses... tudo espera, tudo suporta.” (1 Co 13:5,7). Isaque soube esperar a hora certa de estar a sós com Rebeca.

O ato sexual é sagrado. Deus criou o homem e a mulher para tornarem-se “uma só carne” (Gn 2:24), para desfrutar dos prazeres do ato sexual dentro do casamento. Para Isaque, no momento de tomar Rebeca como sua esposa era tão puro e sagrado que não hesitou em levar sua noiva até a tenda onde havia habitado sua mãe.

O casamento deve ser feito em amor. O casamento que tem as bases do amor é capaz de resistir a duras provas.(Ct 8:7)

Os laços do casamento são mais forte do que os laços entre filhos e pais. “Portanto, deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e unir-se-á à sua mulher, e serão uma só carne” (Gn 2:24). Isaque amava demais a sua mãe, mas ela morreu. Isaque foi consolado com o amor da esposa.

Um casamento Monogâmico
Em “O dicionário da Bíblia”, diz Davis:
“O
casamento é uma instituição divina, constituída no princípio, antes da formação da sociedade humana. O Criador instituiu o matrimônio com a união de um homem e uma mulher. A pureza do matrimônio foi-se enfraquecendo pela conduta de homens que se deixavam governar por baixos motivos na escolha de suas esposas.” (Gn 2:18-24 e 6:5).

Por que Isaque escolher somente uma esposa? Exemplos de casamentos polígamos não lhe faltara; quase todos os seus antepassados tiveram mais de uma mulher.

Seria por ter resolvido, simplesmente, devotar todo o seu amor a Rebeca?

Seria pelo motivo de ser ele um homem que saia a meditar e orar ao Senhor?

Quando era menino, Isaque pôde conhecer os males que a poligamia produz: ciúme, inveja, competição e insegurança que presenciou entre as duas mulheres de seu pai. O que gerou conseqüências desagradáveis, pois jamais pode conviver com seu irmão, filho mais velho que seu pai teve com Hagar, a serva egípcia (Gn 16 e 21:9-21).

Que contraste podemos notar entre esta história de um casamento polígamo, com a beleza de um casamento entre um homem e uma mulher de acordo com os moldes que Deus criou.

“A tua mulher será como a videira frutífera, no interior da tua casa; os teus filhos como plantas de oliveira, ao redor da tua mesa.” (Sl 128:3).

Em todo tempo e lugar, a vida dos pais serve de exemplo para os filhos. O tipo de relacionamento e estilo de casamento que vivenciamos é o que os influenciará. Não é à toa que pesquisas revelam que é maior o número de divórcios entre filhos de pais separados do que de que permanecem juntos durante todas as suas vidas.

Que tipo de exemplo somos para os nosso filhos?

Aplicações para a vida
Do casal Isaque e Rebeca podemos tirar as seguintes lições:

Os pais devem começar cedo a orar pelo casamento dos filhos cultivando valores morais e espirituais dentro do lar, sendo eles mesmos bom exemplo.

A família, quando preserva a amizade, se preocupa com cada um dos seus membros e todos cuidam uns dos outros.

O casamento entre um homem e uma mulher, quando é orientado e aprovado por Deus e feito com amor, tem tudo para dar certo.

O ato sexual é puro, sagrado e só deve ser praticado dentro do casamento.

O casal deve das prioridade ao seu relacionamento, para que a força que os une seja bastante para resistir a qualquer dificuldade